Vitor Rodrigues nasceu na cidade de São Paulo, no dia 29 de novembro de 1971. Filho de pai paraense e mãe baiana, Vitor Rodrigues traz em suas veias a força do negro e do índio. Seu primeiro contato com a música se deve ao seu pai, Vitor da Silva Rodrigues, que trazia para casa diversos discos de vinil de valsas, chorinhos, samba, jazz, música estrangeira e outros estilos.

No colégio conhece Marcelo Leandro, que toca violão, e juntos começam a compor alguns blues. Montam a banda Reasons To Heaven no final de 1987. A banda passa por várias formações e no final de 1991 encerra as atividades. O único registro é uma fita demo intitulada Damned Viper.

Em 1992, é convidado por Amílcar Christófaro para se juntar à banda Torture Squad. Com Crisitano Fusco e Fulvio Pelli nas guitarras e Castor no baixo, a banda inicia os ensaios. Devido à influência dos discos de seu pai e de bandas como Metallica, Sepultura, Iron Maiden, Judas Priest, King Diamond, entre outras, o estilo de Vitor começa a ser moldado.

De 1992 até 2011, gravou com o Torture Squad seis álbuns de estúdio, um álbum ao vivo, um DVD e um single.  Entre os pontos altos, destacam-se a vitória no concurso Wacken Metal Battle no renomado festival Wacken Open Air em 2007, e extensas turnês internacionais abrangendo shows e participações em festivais em mais de 30 países da Europa e América Latina. Apresentou-se nos mais renomados festivais brasileiros como Porão do Rock e Abril Pro Rock, e realizou centenas de shows por todo o país. 

Considerado um dos melhores vocalistas do metal brasileiro, em abril de 2012, Vitor Rodrigues decidiu deixar a banda Torture Squad, com quem vinha trabalhando há 19 anos. No final de 2012, o vocalista formou o Voodoopriest, sua nova banda. O grupo logo começou a compor, e reuniram cinco músicas para fazerem parte do primeiro registro da banda. O EP Voodoopriest foi gravado no Norcal Studios, em São Paulo, com a produção de Brendan Duffey e Adriano Daga, e foi lançado em fevereiro de 2013 obtendo boa receptividade tanto no público como na crítica, mas foi com o lançamento do aclamado álbum Mandu  (2014) que a banda firma como uma das maiores potências do metal nacional.

A combinação de elementos do thrash, death e heavy metal tradicional, com uma sonoridade moderna aliados às músicas bem construídas, cheias de riffs instigantes, refrãos marcantes e doses fartas de peso equilibradas com um toque de groove, fazem o Voodoopriest mostrar que tem todas as qualidades para se tornar um grande nome do metal brasileiro e internacional.